Por Favor, Parem de Idealizar a Morte dos Seus Ídolos!
Quem? Kurt Cobain.
Como? foi encontrado morto em sua casa com um tiro no queixo.
Quando? 1994
O que disseram? “suicídio”; “a mulher dele o matou, aquela vaca pretensiosa!”; “morreu porque não agüentava mais o mundo no qual vivia”; “ele era muito puro em comparação a toda sordidez à sua volta”; “cretino, por que se foi, deixa eu ir junto”; “apaga-se a única estrela remanescente do verdadeiro rock”; “ daqui pra frente, tudo o que for bom no rock será classificado como o novo Nirvana”; “só Kafka faria uma letra como Smells Like Teen Spirit”; “eu tava naquele show do Nirvana no Rio, é, eu tava sim”; “Gus Van Sant é um mentiroso”; “olha só, eu nem sabia que a banda Mutantes era brasileira”.
O que realmente aconteceu: Kurt Cobain se matou, vejam bem, Se Matou, porque estava sempre mais do que nunca a todo momento Doidão. Muito louco. Noiado. Pêgo. Sorumbático. Bem mais pra lá do que pra cá. Todo borrado. Fodido. Quando ele escreveu Smells Like Teen Spirit, ele estava... diz aí Krist Novoselic: “Doidon”. É mesmo, Dave Grohl: “Muita Louco”. Pat Smear, dê a sua opinião, só a opinião: “ai, bicha, o diabão loiro tava é muito do Pêgo. Thurston Moore, hora de falar no gravador: “Sorumbum... Soram... Sorumbátoco”. Fala aí, Meat Puppets, os dois devem essa ao finado: “Bem mais lá do cá”. Daniel Johnston, por favor, o cara te tirou do hospício: “a besta, 666, a besta o deixou Todo Bolrrrrrado”. Courtney Love, vai que é sua: FODIDO!
Pergunta sem resposta: A morte mistifica e superestima aqueles que provavelmente não seriam grande coisa se morressem aos 79 dormindo em paz?
Contra pergunta sem resposta: O que seria de Johnny Depp se tivesse morrido no período em que atuava em Anjos da Lei?
Quem? Papai Noel.
Como? Há sérias dúvidas até mesmo quanto à veracidade da sua existência.
Quando? Uns acreditam que tenha aparecido no momento em que Jesus Cristo abriu os olhos e disse “Nhé”. Outros entendem que Santa Claus surgiu a partir da fundação da Coca-Cola. Os judeus não acreditam em porra nehuma!
O que disseram? “Papai Noel não existe!”; “Mentira, Papai Noel existe sim!”; “Papai Noel não existe!”; “Mentira, Papai Noel existe sim!”; “Papai Noel não existe!”; “É, ele não existe”; “O verdadeiro Papai Noel é o Papai Noel negro”; “Ele é tão mágico que consegue com aquele corpanzil passar pelas mais exíguas chaminés”; “Tio?”; “Papai Noel cantou até Creedence Clearwater Revival no natal de 96 na casa da vó Plinia”; “Uau, um Atari!”; “Mãe, mais uma vez eu não fui um bom menino. Papai Noel nunca vem à Somália”; “O filho da puta errou a cor da minha bicicleta”.
O que realmente aconteceu? Em todos os anos, nos mais longínquos ambientes, em diferentes horários, utilizando diversos meios de transporte, Papai Noel sempre aparece à meia-noite do dia 25 de dezembro. No Japão, ele é japonês. Na Itália, ele é mafioso. Na casa do Celso Martinez, ele pode estar pelado ou sendo enrabado ou enrabando uma árvore ou de batom roxo. Na casa do Paulo, meu vizinho, ele está desmaiado de tão bêbado. Na casa do meu avô Osmar, ele foi superado pelo dominó. Na minha casa, ele está suando como um porco.
Quem? Elvis Presley.
Quando? 16 de agosto de 1977.
Como? Colapso fulminante associado à disfunção cardíaca.
O que disseram? “Elvis não morreu”; “Elvis morreu, mas ressuscitou, como o Corinthians”; “Elvis está em Moçoró”; “Eu sou Elvis Presley”; “Eu sou Elvis Presley”; “Eu sou Elvis Presley”; “Meu cunhado disse que o motoboy lá da empresa dele é o Elvis Presley”; “Ele parece o Elvis, mas a voz não tem nada a ver”; “Elvis não morreu, ele tá na igreja. Senta aí, toma uma breja”; “Elvis Presley tá com um carrinho de pastel lá na frente da facú”; “Elvis é aquele com os dread que cantava ‘não, não chore mais?’”; “Lisa, chama o moço da funerária, o caixão não fecha de jeito nenhum”; “Pergunta pra Priscilla Presley, o Elvis Presley é o Leslie Nielsen, tô falando sério”; “Qual é a ‘faixa etária’ de preço destes cd’s do rei do rock?”.
O que realmente aconteceu? Sem o preconceito o sarro nunca existiria. Pensem nisso.
Por favor, vá ser padeiro!
Ouvir de cidadãos talentosos a queixa de que a vida de rockstar bem-sucedido é difícil me exaspera profundamente. As faíscas de empáfia forçada cuspidas por este tipo de declaração me forçam a pensar duas vezes se quero ou não ouvir o que esses caras têm a dizer como pessoas normais. E se engana quem pensa que estou me referindo às súplicas de Elton John ao seu empresário para fazê-lo de algum modo extraterreno parar o barulho do vento que não o deixa dormir. O buraco é menos fundo. As estrelas andam de chinelo. Um deles até pega a Mallu Magalhães. Há alguns anos atrás, a trupe de Marcelo Camelo e Amarante, na época do lançamento do segundo disco, Bloco do Eu Sozinho, após a overdose de Ana Júlia e da achincalhação promovida pela imprensa “quero dormir abraçado com o meu vinil importado do Meat Is Murder”, participou de um programa na MTV, quando a MTV ainda tinha alguma coisa de MTV, chamado MTV na Estrada, no qual uma equipe acompanhava o dia-a-dia da turnê do Los Hermanos por diversos estados do Brasil.
Em todas as etapas da cobertura, no ônibus, nos restaurantes, nas infatigáveis babações de ovo dos fãs, nos quartos dos hotéis, nas festas pós-show, sobretudo nos momentos cara a cara com o olhar indagador da câmera, isso sem contar nas horas em que ‘possivelmente’ eles não sabiam que estavam sendo filmados, o que se via era a crispada feição do falsificado “saco cheio”, muito influenciada pela invenção da televisão, pelo surgimento do fã, pelo inexplicável valor do autógrafo, pela existência de Andy Warhol, pela espécie que, além de não ter dormido, considera Brown Bunny um dos melhores filmes da história.
“Não agüento mais fazer turnê.” “Ser reconhecido cansa.” “Trocaria o meu sucesso por dois meses de tranqüilidade.” “Viver por seis meses em um ônibus cinco estrelas, comendo a mulher que eu quero, fazendo o que eu (provavelmente) gosto, tocando sempre com casa cheia, ser elogiado por personalidades que sempre admirei, é cruel.” Então vá ser padeiro, caralho! Monta uma banca de bambu e vende banana na estrada. Que tal ser caixa de supermercado nos dias que antecedem o reveillon. Enfermeiro de guerra. Catador de lixo. Comedor de lixo. Comedor de lixo com AIDS. Amputado que trabalha em telemarketing. Repórter de rua. Escoteiro na Faixa de Gaza. Cléber Bambam. Estuprador de criança. Pai de criança estuprada por estuprador. Professor de filosofia em escola pública. Formado em Estudos Sociais. Amante do Fernando Vannucci. A mítica voz que anuncia a pamonha caseira e o delicioso sorvete de milho verde. Amigo particular de Fernanda Young. Benito de Paula. Faz que nem a Enya, grava disco e não faz turnê. Fica parado em alguma esquina, sob o sol de quarenta graus, segurando uma bandeira de alguma construtora, ou de algum candidato a vereador, das 6 às 18, inclusive aos sábados, quiçá aos domingos, por dez reais diários. Proprietário de sebo de livros em Lorena. Dono de bar em Lorena – o único lugar do mundo onde os bares e os taxistas dormem mais cedo que as igrejas. Prostituta de cais. Ghost Writer. Jornalista que passa o dia todo na rua e é congratulado com o crédito de ‘reportagem local’. Locutor de porta de loja na 25 de março. Empurrador de carro alegórico. Faxineiro de matadouro. Playboy fã de Racionais Mc’s. Empresário do Trio Los Angeles. Funcionário do Mc Donald’s que trabalha em pleno Natal. Pokémon que vende raspadinha na praia. Dono de escola de balé em Guarujá. Organizador da fila da balsa. Funcionário da Chilli Beans – escravidão ainda é crime, mesmo que não se faça nada para mudar a situação. Malabarista de semáforo que não acerta uma. Empacotador de supermercado. Empacotador de supermercado com hemorróida. Leitor de crítica de cinema. Diabético que sonha em se tornar atleta. Ilegal na Espanha. Cérebro de Dado Dolabella. Vítima da Camorra. Hippie caixa-baixa. Frentista de posto que adultera gasolina. Refém. O carinha que recebe o dinheiro no pedágio. Fã da Barbra Streisand. Turista em Aparecida do Norte. Kiko Zambianchi. Alguém que paga duzentos reais para ir ao show da Ana Carolina com o Seu Jorge. Matt Sharp, ex-baixista do Weezer e ex-líder do The Rentals, que depois de perder cinco processos contra Rivers Cuomo, gênio camuflado do Weezer e também mais uma prima-dona insatisfeita em ter o seu nome mencionado ao redutor título de estrela do rock, divorciou-se da música e passa os seus curtos dias cuidando de um cavalo em uma cidade do interior dos Estados Unidos (isso sim é atitude).
Portanto, se nenhuma das alternativas digitadas apetecem o seu sentimento de mudança, caro rockstar enfastiado e todos os fãs que acham o máximo cada peidinho que você dá, então enfia todos os dedos no cu e rasga.
QVAQALV(Quando você acha que acabou lá vem): O que é o que é, que é mulher e era professora de Educação Física na década de 80?
Resposta: Sapatão.
Quem? Kurt Cobain.
Como? foi encontrado morto em sua casa com um tiro no queixo.
Quando? 1994
O que disseram? “suicídio”; “a mulher dele o matou, aquela vaca pretensiosa!”; “morreu porque não agüentava mais o mundo no qual vivia”; “ele era muito puro em comparação a toda sordidez à sua volta”; “cretino, por que se foi, deixa eu ir junto”; “apaga-se a única estrela remanescente do verdadeiro rock”; “ daqui pra frente, tudo o que for bom no rock será classificado como o novo Nirvana”; “só Kafka faria uma letra como Smells Like Teen Spirit”; “eu tava naquele show do Nirvana no Rio, é, eu tava sim”; “Gus Van Sant é um mentiroso”; “olha só, eu nem sabia que a banda Mutantes era brasileira”.
O que realmente aconteceu: Kurt Cobain se matou, vejam bem, Se Matou, porque estava sempre mais do que nunca a todo momento Doidão. Muito louco. Noiado. Pêgo. Sorumbático. Bem mais pra lá do que pra cá. Todo borrado. Fodido. Quando ele escreveu Smells Like Teen Spirit, ele estava... diz aí Krist Novoselic: “Doidon”. É mesmo, Dave Grohl: “Muita Louco”. Pat Smear, dê a sua opinião, só a opinião: “ai, bicha, o diabão loiro tava é muito do Pêgo. Thurston Moore, hora de falar no gravador: “Sorumbum... Soram... Sorumbátoco”. Fala aí, Meat Puppets, os dois devem essa ao finado: “Bem mais lá do cá”. Daniel Johnston, por favor, o cara te tirou do hospício: “a besta, 666, a besta o deixou Todo Bolrrrrrado”. Courtney Love, vai que é sua: FODIDO!
Pergunta sem resposta: A morte mistifica e superestima aqueles que provavelmente não seriam grande coisa se morressem aos 79 dormindo em paz?
Contra pergunta sem resposta: O que seria de Johnny Depp se tivesse morrido no período em que atuava em Anjos da Lei?
Quem? Papai Noel.
Como? Há sérias dúvidas até mesmo quanto à veracidade da sua existência.
Quando? Uns acreditam que tenha aparecido no momento em que Jesus Cristo abriu os olhos e disse “Nhé”. Outros entendem que Santa Claus surgiu a partir da fundação da Coca-Cola. Os judeus não acreditam em porra nehuma!
O que disseram? “Papai Noel não existe!”; “Mentira, Papai Noel existe sim!”; “Papai Noel não existe!”; “Mentira, Papai Noel existe sim!”; “Papai Noel não existe!”; “É, ele não existe”; “O verdadeiro Papai Noel é o Papai Noel negro”; “Ele é tão mágico que consegue com aquele corpanzil passar pelas mais exíguas chaminés”; “Tio?”; “Papai Noel cantou até Creedence Clearwater Revival no natal de 96 na casa da vó Plinia”; “Uau, um Atari!”; “Mãe, mais uma vez eu não fui um bom menino. Papai Noel nunca vem à Somália”; “O filho da puta errou a cor da minha bicicleta”.
O que realmente aconteceu? Em todos os anos, nos mais longínquos ambientes, em diferentes horários, utilizando diversos meios de transporte, Papai Noel sempre aparece à meia-noite do dia 25 de dezembro. No Japão, ele é japonês. Na Itália, ele é mafioso. Na casa do Celso Martinez, ele pode estar pelado ou sendo enrabado ou enrabando uma árvore ou de batom roxo. Na casa do Paulo, meu vizinho, ele está desmaiado de tão bêbado. Na casa do meu avô Osmar, ele foi superado pelo dominó. Na minha casa, ele está suando como um porco.
Quem? Elvis Presley.
Quando? 16 de agosto de 1977.
Como? Colapso fulminante associado à disfunção cardíaca.
O que disseram? “Elvis não morreu”; “Elvis morreu, mas ressuscitou, como o Corinthians”; “Elvis está em Moçoró”; “Eu sou Elvis Presley”; “Eu sou Elvis Presley”; “Eu sou Elvis Presley”; “Meu cunhado disse que o motoboy lá da empresa dele é o Elvis Presley”; “Ele parece o Elvis, mas a voz não tem nada a ver”; “Elvis não morreu, ele tá na igreja. Senta aí, toma uma breja”; “Elvis Presley tá com um carrinho de pastel lá na frente da facú”; “Elvis é aquele com os dread que cantava ‘não, não chore mais?’”; “Lisa, chama o moço da funerária, o caixão não fecha de jeito nenhum”; “Pergunta pra Priscilla Presley, o Elvis Presley é o Leslie Nielsen, tô falando sério”; “Qual é a ‘faixa etária’ de preço destes cd’s do rei do rock?”.
O que realmente aconteceu? Sem o preconceito o sarro nunca existiria. Pensem nisso.
Por favor, vá ser padeiro!
Ouvir de cidadãos talentosos a queixa de que a vida de rockstar bem-sucedido é difícil me exaspera profundamente. As faíscas de empáfia forçada cuspidas por este tipo de declaração me forçam a pensar duas vezes se quero ou não ouvir o que esses caras têm a dizer como pessoas normais. E se engana quem pensa que estou me referindo às súplicas de Elton John ao seu empresário para fazê-lo de algum modo extraterreno parar o barulho do vento que não o deixa dormir. O buraco é menos fundo. As estrelas andam de chinelo. Um deles até pega a Mallu Magalhães. Há alguns anos atrás, a trupe de Marcelo Camelo e Amarante, na época do lançamento do segundo disco, Bloco do Eu Sozinho, após a overdose de Ana Júlia e da achincalhação promovida pela imprensa “quero dormir abraçado com o meu vinil importado do Meat Is Murder”, participou de um programa na MTV, quando a MTV ainda tinha alguma coisa de MTV, chamado MTV na Estrada, no qual uma equipe acompanhava o dia-a-dia da turnê do Los Hermanos por diversos estados do Brasil.
Em todas as etapas da cobertura, no ônibus, nos restaurantes, nas infatigáveis babações de ovo dos fãs, nos quartos dos hotéis, nas festas pós-show, sobretudo nos momentos cara a cara com o olhar indagador da câmera, isso sem contar nas horas em que ‘possivelmente’ eles não sabiam que estavam sendo filmados, o que se via era a crispada feição do falsificado “saco cheio”, muito influenciada pela invenção da televisão, pelo surgimento do fã, pelo inexplicável valor do autógrafo, pela existência de Andy Warhol, pela espécie que, além de não ter dormido, considera Brown Bunny um dos melhores filmes da história.
“Não agüento mais fazer turnê.” “Ser reconhecido cansa.” “Trocaria o meu sucesso por dois meses de tranqüilidade.” “Viver por seis meses em um ônibus cinco estrelas, comendo a mulher que eu quero, fazendo o que eu (provavelmente) gosto, tocando sempre com casa cheia, ser elogiado por personalidades que sempre admirei, é cruel.” Então vá ser padeiro, caralho! Monta uma banca de bambu e vende banana na estrada. Que tal ser caixa de supermercado nos dias que antecedem o reveillon. Enfermeiro de guerra. Catador de lixo. Comedor de lixo. Comedor de lixo com AIDS. Amputado que trabalha em telemarketing. Repórter de rua. Escoteiro na Faixa de Gaza. Cléber Bambam. Estuprador de criança. Pai de criança estuprada por estuprador. Professor de filosofia em escola pública. Formado em Estudos Sociais. Amante do Fernando Vannucci. A mítica voz que anuncia a pamonha caseira e o delicioso sorvete de milho verde. Amigo particular de Fernanda Young. Benito de Paula. Faz que nem a Enya, grava disco e não faz turnê. Fica parado em alguma esquina, sob o sol de quarenta graus, segurando uma bandeira de alguma construtora, ou de algum candidato a vereador, das 6 às 18, inclusive aos sábados, quiçá aos domingos, por dez reais diários. Proprietário de sebo de livros em Lorena. Dono de bar em Lorena – o único lugar do mundo onde os bares e os taxistas dormem mais cedo que as igrejas. Prostituta de cais. Ghost Writer. Jornalista que passa o dia todo na rua e é congratulado com o crédito de ‘reportagem local’. Locutor de porta de loja na 25 de março. Empurrador de carro alegórico. Faxineiro de matadouro. Playboy fã de Racionais Mc’s. Empresário do Trio Los Angeles. Funcionário do Mc Donald’s que trabalha em pleno Natal. Pokémon que vende raspadinha na praia. Dono de escola de balé em Guarujá. Organizador da fila da balsa. Funcionário da Chilli Beans – escravidão ainda é crime, mesmo que não se faça nada para mudar a situação. Malabarista de semáforo que não acerta uma. Empacotador de supermercado. Empacotador de supermercado com hemorróida. Leitor de crítica de cinema. Diabético que sonha em se tornar atleta. Ilegal na Espanha. Cérebro de Dado Dolabella. Vítima da Camorra. Hippie caixa-baixa. Frentista de posto que adultera gasolina. Refém. O carinha que recebe o dinheiro no pedágio. Fã da Barbra Streisand. Turista em Aparecida do Norte. Kiko Zambianchi. Alguém que paga duzentos reais para ir ao show da Ana Carolina com o Seu Jorge. Matt Sharp, ex-baixista do Weezer e ex-líder do The Rentals, que depois de perder cinco processos contra Rivers Cuomo, gênio camuflado do Weezer e também mais uma prima-dona insatisfeita em ter o seu nome mencionado ao redutor título de estrela do rock, divorciou-se da música e passa os seus curtos dias cuidando de um cavalo em uma cidade do interior dos Estados Unidos (isso sim é atitude).
Portanto, se nenhuma das alternativas digitadas apetecem o seu sentimento de mudança, caro rockstar enfastiado e todos os fãs que acham o máximo cada peidinho que você dá, então enfia todos os dedos no cu e rasga.
QVAQALV(Quando você acha que acabou lá vem): O que é o que é, que é mulher e era professora de Educação Física na década de 80?
Resposta: Sapatão.
Um comentário:
Kiko Zambianchi? eu gosto dele.
Postar um comentário