Homenagem ao meu amigo Yoshi, que não é japonês, e sim o sósia do Rick Moranis. Como diria o nosso amigo Heleno de Prado: “Há entre eles uma semelhança muito igual”. Eu sonhei com esta carta, a carta que se cristalizará após a leitura desta introdução, Yoshi convidando todos os amigos para o seu casamento em Praga, tendo como futura esposa uma russa sustentada pelo dinheiro do petróleo oriundo do laço paterno.
Feliz ano novo, Yoshi, que Dubai termine em fevereiro, e que você possa nos contar inúmeras histórias, sem muitos detalhes, por favor!
Feliz ano novo, Yoshi, que Dubai termine em fevereiro, e que você possa nos contar inúmeras histórias, sem muitos detalhes, por favor!
Caro Leonardo,
Olá, espero que ainda tenha memória para se lembrar de mim. Sim, sou eu mesmo, o pequeno com pau grande do Yoshi, é, o Rodrigo, o caçador inveterado, a fera faminta por clitóris de todas as idades, o cachorro louco que julgava um despropósito um macho puro sangue no século XXI se sujeitar à desinteressante e castradora coleira matrimonial. É verdade, vou me casar, encontrei o amor, a paixão, o sexo perfeito, a chance de pronunciar palavras fofas babacas e não me sentir nem um pouco bichona.
Quanto tempo, hein, Leonardinho? Nove anos? Dez? Onze? Tá morando no mesmo lugar? Casou? Tem filhos? Por acaso algum filho(a) já tem filhos? Avô? Alguma filha gostosa? Adultério? Deu a bunda e gostou e agora desabrochou a moçoila? Tá barrigudo? Parou de beber?
Estou em Praga, na República Tcheca, lembra que eu sempre dizia que um dia viria pra cá? Pois é, aconteceu, aportei aqui em julho de 2015 e desde então o amor me pegou pelas bolas e só me deixa sair de casa se eu disser onde, com quem e “sem mim só com seres vivos com pinto e não vale hermafrodita”. O nome dela é Cristyianna, e não, não é brasileira, é russa, ruivinha, olhos verdes, glândulas mamárias avantajadas e salpicadas por um exército de sardas maravilhosas. (Caso você esteja solteiro, Cristyianna tem um bando de priminhas e amigas gostosas e vagabundas.) Portanto, junto com esta carta adorável que provavelmente você deve estar lendo agora, lhe envio cinco convites (se você tiver uma família que exceda esse número ou muitos companheiros gays pode trazer todo mundo pra cá que a gente dá um jeito). Anexado aos convites estão cinco passagens para Praga. (Se necessitar de mais passagens, compre-as, meu sogro fará questão de ressarci-lo – o velho é podre de rico e, cá entre nós, tem também um bafo podre, adora mascar alho, vê se pode uma coisa dessas.)
Eu mandei convites para todo mundo. Victor, Daniel, Paulo, Caio, Bolo, Verinha, Pedro etc. Enviei para os respectivos, assim espero, não obsoletos endereços.
Lembra que eu falei para você, mesmo com o meu tamanho pouco avantajado, digo de altura, não de rôla megalomaníaca, que um dia eu faria gozar de maneira selvagem uma doce potranca do leste europeu? Recorda que além do good sex e da minha evidente disposição (pau pra toda hora), eu a deixaria louca o bastante a ponto de pedi-la em casamento em meio à neve – que frio desgraçado faz nessa porra! - e ela aceitaria, não só a mim, um pobre brasileiro com um respeitoso currículo de arquiteto embora não tão atrativo no que diz respeito às inovações arquitetônicas que pululam por essas bandas, mas iria sugerir que dividamos toda a fortuna – ela é uma eminência no mundo da moda, além do velho sogrão trabalhar, digamos, de forma meio escusa, no tão propalado e inesgotável, porém raro, não é em todo lugar que tem, mercado do petróleo – igualmente?
Ou seja, me dei bem. Muito bem! E se você quiser ver com os próprios olhos o quão grande, aberto e resplandecente é o meu sorriso, pegue a porra destas passagens e venha pra cá, eu peço pelo amor do nosso bom Deus católico que não é muito bem quisto por aqui, e morra de inveja quando se deparar com esse pequeno mas guerreiro homem que vos dissemina estas apaixonantes palavras com uma mulher que nem em seu sonho mais surreal de punheta (você) seria capaz de comer, ou melhor, comer não é coisa assim tão impossível, é quase, pelo menos para você (quando chegar aqui te encho de elogios e de tenras bucetas rosadas), mas mantê-la ao seu lado, e se superando cada vez mais, hasteando a bandeira e dando uma entonação proporcionalmente só comparada a um inexistente – por isso sou fantástico – coral de pôneis vociferando, a plenos pulmões, o hino nacional brasileiro em uma final da Copa do Mundo de Futebol contra a Argentina com as rôlas imensuráveis duríssimas prontos para arrombar as fêmeas – no meu caso “A Fêmea”, mas que fêmea, Deus mio – que venham a subestimar a potência de um filhote que tem muito a provar aos seus congêneres bem-sucedidos.
Amigo, te espero aqui. Não só você, mas todos. Como a piada do cara que come a Sharon Stone em uma ilha deserta e necessita de todo modo contar para alguém: eu preciso que vocês vejam quem eu estou comendo.
Venha prestigiar o sonho do amigo realizado e traga cervejas brasileiras porque as daqui são uma bosta!
Abraços distantes, mas em breve estreitos, do seu amigo, do bom e velho tigre trancafiado em um quartinho de empregada, do insaciável, do doce garoto do posto 9 de Ipanema, eu, euzinho mesmo, o atual saradão do leste europeu (tô malhando, usando lente de contato azul e fiz luzes no cabelo, pretty chic!) Yoshi!
Olá, espero que ainda tenha memória para se lembrar de mim. Sim, sou eu mesmo, o pequeno com pau grande do Yoshi, é, o Rodrigo, o caçador inveterado, a fera faminta por clitóris de todas as idades, o cachorro louco que julgava um despropósito um macho puro sangue no século XXI se sujeitar à desinteressante e castradora coleira matrimonial. É verdade, vou me casar, encontrei o amor, a paixão, o sexo perfeito, a chance de pronunciar palavras fofas babacas e não me sentir nem um pouco bichona.
Quanto tempo, hein, Leonardinho? Nove anos? Dez? Onze? Tá morando no mesmo lugar? Casou? Tem filhos? Por acaso algum filho(a) já tem filhos? Avô? Alguma filha gostosa? Adultério? Deu a bunda e gostou e agora desabrochou a moçoila? Tá barrigudo? Parou de beber?
Estou em Praga, na República Tcheca, lembra que eu sempre dizia que um dia viria pra cá? Pois é, aconteceu, aportei aqui em julho de 2015 e desde então o amor me pegou pelas bolas e só me deixa sair de casa se eu disser onde, com quem e “sem mim só com seres vivos com pinto e não vale hermafrodita”. O nome dela é Cristyianna, e não, não é brasileira, é russa, ruivinha, olhos verdes, glândulas mamárias avantajadas e salpicadas por um exército de sardas maravilhosas. (Caso você esteja solteiro, Cristyianna tem um bando de priminhas e amigas gostosas e vagabundas.) Portanto, junto com esta carta adorável que provavelmente você deve estar lendo agora, lhe envio cinco convites (se você tiver uma família que exceda esse número ou muitos companheiros gays pode trazer todo mundo pra cá que a gente dá um jeito). Anexado aos convites estão cinco passagens para Praga. (Se necessitar de mais passagens, compre-as, meu sogro fará questão de ressarci-lo – o velho é podre de rico e, cá entre nós, tem também um bafo podre, adora mascar alho, vê se pode uma coisa dessas.)
Eu mandei convites para todo mundo. Victor, Daniel, Paulo, Caio, Bolo, Verinha, Pedro etc. Enviei para os respectivos, assim espero, não obsoletos endereços.
Lembra que eu falei para você, mesmo com o meu tamanho pouco avantajado, digo de altura, não de rôla megalomaníaca, que um dia eu faria gozar de maneira selvagem uma doce potranca do leste europeu? Recorda que além do good sex e da minha evidente disposição (pau pra toda hora), eu a deixaria louca o bastante a ponto de pedi-la em casamento em meio à neve – que frio desgraçado faz nessa porra! - e ela aceitaria, não só a mim, um pobre brasileiro com um respeitoso currículo de arquiteto embora não tão atrativo no que diz respeito às inovações arquitetônicas que pululam por essas bandas, mas iria sugerir que dividamos toda a fortuna – ela é uma eminência no mundo da moda, além do velho sogrão trabalhar, digamos, de forma meio escusa, no tão propalado e inesgotável, porém raro, não é em todo lugar que tem, mercado do petróleo – igualmente?
Ou seja, me dei bem. Muito bem! E se você quiser ver com os próprios olhos o quão grande, aberto e resplandecente é o meu sorriso, pegue a porra destas passagens e venha pra cá, eu peço pelo amor do nosso bom Deus católico que não é muito bem quisto por aqui, e morra de inveja quando se deparar com esse pequeno mas guerreiro homem que vos dissemina estas apaixonantes palavras com uma mulher que nem em seu sonho mais surreal de punheta (você) seria capaz de comer, ou melhor, comer não é coisa assim tão impossível, é quase, pelo menos para você (quando chegar aqui te encho de elogios e de tenras bucetas rosadas), mas mantê-la ao seu lado, e se superando cada vez mais, hasteando a bandeira e dando uma entonação proporcionalmente só comparada a um inexistente – por isso sou fantástico – coral de pôneis vociferando, a plenos pulmões, o hino nacional brasileiro em uma final da Copa do Mundo de Futebol contra a Argentina com as rôlas imensuráveis duríssimas prontos para arrombar as fêmeas – no meu caso “A Fêmea”, mas que fêmea, Deus mio – que venham a subestimar a potência de um filhote que tem muito a provar aos seus congêneres bem-sucedidos.
Amigo, te espero aqui. Não só você, mas todos. Como a piada do cara que come a Sharon Stone em uma ilha deserta e necessita de todo modo contar para alguém: eu preciso que vocês vejam quem eu estou comendo.
Venha prestigiar o sonho do amigo realizado e traga cervejas brasileiras porque as daqui são uma bosta!
Abraços distantes, mas em breve estreitos, do seu amigo, do bom e velho tigre trancafiado em um quartinho de empregada, do insaciável, do doce garoto do posto 9 de Ipanema, eu, euzinho mesmo, o atual saradão do leste europeu (tô malhando, usando lente de contato azul e fiz luzes no cabelo, pretty chic!) Yoshi!
3 comentários:
Isso aí! Me falaram que ele já está de lente azul e reflexo no cabelo. Muito estilo!
como eu queria interrogar o yoshi numa época dessas... e como eu queria com prazer contar as façanhas do rapaz na festa de casamento... vou ligar na wizard (que lixo) pra ver se eles ensinam russo por la hahahaha
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