Um Dia não é um livro para se ler em um dia. Afinal, são 416 páginas. Ler um livro desses em um dia significa que você não tem porra nenhuma para fazer o dia todo. Embora ler o dia todo seja mais estimulante e redentor do que passar o dia todo fritando hambúrguer numa chapa. Ler Um Dia em um dia seria como gastar um relacionamento afetivo e brutalmente sexual com Eva Green (os melhores peitos do cinema, quiçá da história da humanidade, assistam Sonhadores, punheteiros e lésbicas desinibidas, do Bernardo Bertolucci, os peitos são ótimos, o filme é uma bosta que virou cult) em um dia sendo que havia possibilidade de estendê-lo por um ano. Por que Jennifer Connelly iria perder tempo deixando você ejacular precocemente dentro dela se o Sting pode durar 14 horas?
(Eva e... ELES)
Um Dia começa no dia 13 de julho de 1988, quando Emma Morley conhece Dexter Mayhew na festa de formatura da faculdade. Ela é discretamente bonita, deslavadamente sarcástica, irritantemente politizada e fruto de uma família notoriamente humilde. Ele é ostensivamente boa-pinta, descaradamente hedonista, naturalmente idiota e fruto de uma família notavelmente bem-sucedida. Eles ficam juntos, vão para cama juntos, mas não transam. Ela quer mudar o mundo. Ele quer mudar o corte de cabelo. Fim do primeiro capítulo.
Quando chegamos ao segundo capítulo, também estamos no dia 13 de julho. Só que de 1989. Cada capítulo acontece um ano depois do anterior. Sempre no dia 13 de julho. O dia em que eles se conheceram.
Um Dia não é um livro normal. Assim como os peitos de Eva Green, é anomalamente sensacional. Eu não trocaria um minuto com Eva Green para ler Um Dia em uma semana. Mas como Eva Green não sabe que existo, e se soubesse, seria como se eu não existisse, eu tenho tempo e falta de escolha para dar vida além da conta a objetos inanimados.
O livro foi lançado na Inglaterra em 2009 e só este ano foi lançado por aqui. Ele foi escrito pelo inglês David Nicholls, mas ele é tão bem produzido, tão bem estruturado, tão engraçado, tão verossímil, tão bonito, tão triste, que parece que foi escrito sozinho. Como se tivesse vida própria - como os seios de Eva Green.
Um Dia já virou filme, que estreará nos Estados Unidos no dia 19 de agosto. No Brasil, como sempre, ainda não há previsão de lançamento. Pelo trailer, a adaptação promete ser uma absoluta porcaria. Pela diretora Lone Scherfig, a mesma de Educação, um ótimo filme, talvez esse seja um raríssimo caso no qual o trailer é pior que o filme. Vamos torcer!
Emma Morley é interpretada pela nova namoradinha da América Anne Hathaway. Eu preferiria que fosse a namoradinha britânica Emily Blunt. Não só pelos motivos óbvios (logo abaixo os motivos óbvios), mas porque a julgo mais engraçada e mais parecida pelas descrições físicas da personagem Emma Morley do que Anne Hathaway.
(Motivos óbvios)Quando chegamos ao segundo capítulo, também estamos no dia 13 de julho. Só que de 1989. Cada capítulo acontece um ano depois do anterior. Sempre no dia 13 de julho. O dia em que eles se conheceram.
Um Dia não é um livro normal. Assim como os peitos de Eva Green, é anomalamente sensacional. Eu não trocaria um minuto com Eva Green para ler Um Dia em uma semana. Mas como Eva Green não sabe que existo, e se soubesse, seria como se eu não existisse, eu tenho tempo e falta de escolha para dar vida além da conta a objetos inanimados.
O livro foi lançado na Inglaterra em 2009 e só este ano foi lançado por aqui. Ele foi escrito pelo inglês David Nicholls, mas ele é tão bem produzido, tão bem estruturado, tão engraçado, tão verossímil, tão bonito, tão triste, que parece que foi escrito sozinho. Como se tivesse vida própria - como os seios de Eva Green.
Um Dia já virou filme, que estreará nos Estados Unidos no dia 19 de agosto. No Brasil, como sempre, ainda não há previsão de lançamento. Pelo trailer, a adaptação promete ser uma absoluta porcaria. Pela diretora Lone Scherfig, a mesma de Educação, um ótimo filme, talvez esse seja um raríssimo caso no qual o trailer é pior que o filme. Vamos torcer!
Emma Morley é interpretada pela nova namoradinha da América Anne Hathaway. Eu preferiria que fosse a namoradinha britânica Emily Blunt. Não só pelos motivos óbvios (logo abaixo os motivos óbvios), mas porque a julgo mais engraçada e mais parecida pelas descrições físicas da personagem Emma Morley do que Anne Hathaway.
Dexter Mayhew é interpretado pelo inglês Jim Sturgess, o mocinho do filme-musical-beatlemaníaco Across The Universe. Eu preferiria o seu compatriota Hugh Grant. No entanto, Hugh Grant já entrou no estágio de interpretar o pai de Anne Hathaway. Porém, se dessem uma brecha, ou mesmo se não dessem uma brecha, Hugh Grant não veria contratempos em sugerir a Anne Hathaway experiências incestuosas. Pra mim, sem brincadeira, Hugh Grant é um dos atores mais engraçados e mais subestimados do cinema contemporâneo. Ele é o típico galã inglês calhorda com um tino fora do comum para a ironia. Um cara que fode o relacionamento com a deliciosa Elizabeth Hurley em troca de um boquete de uma prostituta de meio-fio só pode ser um fanfarrão.
(Liz Hurley)
Por enquanto, espero que só por enquanto, nada promete se não for por enquanto, Um Dia foi o melhor livro, junto com Três Vidas, do português João Tordo, que li este ano. Compre, pegue emprestado, alugue ou roube. É tudo por uma boa causa. Eu garanto!
(PS: Até a minha namorada que é fã de Crepúsculo, de Vampire Diaries, de Lily Allen, de Fagner, que torce para o Santos, que deu risada com Napoleon Dynamite, que assiste Disney Channel, que não perde um episódio de Keeping Up With The Kardashians, que está devorando todas as temporadas de Gossip Girl, que disse que nasceu para fazer spinning, que foi ao show de gravação do DVD do Natiruts, que me disse que assistiu a um filme super legal intitulado Garotas S.A, que acha o Rodrigo Faro “uma figura”, que se deslumbra com os calouros do Raul Gil, que decorou todas as falas de Castelo Rá-Tim-Bum, foi arrebatada por Um Dia.)
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